Você sabe qual é o maior arquipélago do mundo? Não? Não tem problema, porque agora você já sabe que é a Indonésia. São mais de 17.000 ilhas que formam este país, localizado no sudeste da Ásia.
Com uma população de aproximadamente 242 milhões de pessoas, a Indonésia tem a sua economia baseada na agricultura, mineração e indústria. Um fato curioso é que o país possui também a maior população muçulmana do mundo (88% das pessoas), apesar de a liberdade religiosa ser garantida pela constituição.
A língua oficial é a Bahasa Indonésia, mas outros dialetos também são dito pela maioria da população, além do inglês, é claro.
Sem mais delongas, vamos direto para a capital, Jacarta, a maior cidade da Indonésia, localizada na ilha de Java.
A nossa caminhada começa pelos arredores do nosso albergue, onde, antes mesmo de chegar ao centro, podemos ver o quão barulhenta e agitada a cidade é. Muitos carros, ônibus, pedestres, motos e os famosos Tuk-Tuks, que nada mais são do que uma espécie de triciclo motorizado com cabine para transportar passageiros, muito utilizados nos países da Ásia. O meio de transporte é muito sucateado na cidade, com ônibus muito velhos, e muitos deles sem a mínima condição de estarem rodando. Alguns não tinham nem o painel, o motorista dirigia de chinelo e enormes buracos no teto podiam ser vistos. Isto sem contar da grande emissão de fumaça preta que soltavam.
A parte positiva de pegar um desses ônibus é a música ao vivo. Sim, durante o percurso, eventualmente você pode se deparar com algum desses artistas de rua, que, vez ou outra, resolvem mostrar a sua arte para os passageiros. Tem cantor, tocador de violão, tocador de gaita e tudo mais. Ah, e caso veja algum artista desses, não espere ouvir sucessos das rádios, pois, na maioria das vezes eles tocam somente músicas da cultura local.
Bom, depois de suar bastante dentro de um desses ônibus lotados, é hora de descer e caminhar rumo ao primeiro ponto turístico de Jacarta, o Monumento Nacional.
Construído em 1961, para comemorar a independência do país sobre a Holanda, este monumento tem 137 metros de altura e possui, no topo, uma labareda folheada a ouro. Na sua base, um museu aberto diariamente conta um pouco da história do país, através de maquetes, quadros e exposições. Um elevador leva até o cume, onde o visitante pode admirar um belo visual da cidade.
Logo ali, perto do Monumento Nacional, fica a Mesquita da Independência, a maior de todo o sudeste asiático, construída em 1978, com capacidade para até 120.000 pessoas. Vale a pena uma visita.
Do outro lado da cidade, um casarão branco me chamou atenção. Não pensei duas vezes e comecei a fazer várias fotos e vídeos. Minutos depois, fui surpreendido por alguns soldados do exército, que me pediam para não fotografar aquele local, que era área de segurança. Mal sabia eu que ali era o Palácio Presidencial, sede do governo da Indonésia. Imaginem o mico.
Antes de finalizar, não posso deixar de relatar aqui, a experiência que tivemos com algumas pessoas quando visitávamos o Monumento Nacional. Um grupo de estudantes do colegial, na faixa dos 12 a 14 anos, não parava de nos olhar (eu e um amigo) e começamos a achar aquilo estranho. Foi então que eles nos abordaram e começaram a conversar conosco, a tirar várias fotos e a nos seguir. Ficamos sem entender o que estava acontecendo, mas, a experiência foi divertida, pois, parecíamos celebridades no meio de tantos flashes e assédio.
O melhor de tudo, em Jacarta, é o cotidiano das pessoas em meio ao barulho e o caos. Ande pela cidade, se perca nas ruas e avenidas desta metrópole e descubra o jeito de viver da população. Entre nas lojas, pegue os ônibus (ainda que sem muito conforto), sinta a energia da cidade. Somente assim conhecemos realmente um lugar em toda a sua verdadeira essência.
Caros leitores, vou ficando por aqui. Espero que tenham gostado. Semana que vem eu volto com mais um destino. Caso tenha alguma dúvida, critica ou sugestão, fale comigo através do e-mail raphaelursino@yahoo.com.br. Terei o maior prazer em respondê-los :)
Nenhum comentário:
Postar um comentário